ABORTO: ATÉ O PT QUER SABER POSIÇÃO CLARA DE DILMA.
Polêmica do aborto provoca divergências dentro do PT
O secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, se reuniu com os dirigentes petistas na quarta e a decisão foi unânime: Dilma precisa sair dessa encruzilhada o mais rápido possível
A polêmica em torno do aborto já provoca divergências dentro do PT. Na quarta-feira, os coordenadores estaduais da campanha de Dilma Rousseff à Presidência se reuniram para cobrar uma posição mais clara da candidata em relação ao tema - ainda que uma mudança de opinião possa desagradar os setores do partido que defendem a descriminalização do aborto no país. Antes, Dilma se dizia favorável à alteração na lei. Agora, afirma que não apoiaria uma mudança.
O PT aprovou durante o 3º Congresso da legenda, em agosto de 2007, uma resolução que defende a legalização do aborto. A posição é defendida também no Plano Nacional de Diretos Humanos (PNDH-3), divulgado em dezembro de 2009 e duramente criticado por diversos setores da sociedade. Depois de muita polêmica, o tema não apareceu no caderno de textos do 4º Congresso do PT, realizado em fevereiro deste ano.
De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, o secretário-geral do PT, José Eduardo Martins Cardozo, se reuniu com os dirigentes petistas na quarta e a decisão foi unânime: Dilma precisa sair dessa encruzilhada o mais rápido possível.
O assunto já foi motivo de mal-estar entre o secretário de Comunicação do PT, o deputado André Vargas (PR), que integra a Frente Parlamentar contra a Legalização do Aborto, e um grupo de mulheres do partido. Vargas escreveu em seu Twitter que o partido não pode ser pautado por um debate de "feministas". Na quarta, porém, ele decidiu amenizar o discurso. "Esse não é o tema mais importante dessa campanha, nem vamos dizer quem vai para o céu ou para o inferno. Não se trata de uma eleição para escolher líder religioso, mas, sim, quem vai ser presidente da República.", afirmou Vargas.
O PT aprovou durante o 3º Congresso da legenda, em agosto de 2007, uma resolução que defende a legalização do aborto. A posição é defendida também no Plano Nacional de Diretos Humanos (PNDH-3), divulgado em dezembro de 2009 e duramente criticado por diversos setores da sociedade. Depois de muita polêmica, o tema não apareceu no caderno de textos do 4º Congresso do PT, realizado em fevereiro deste ano.
De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, o secretário-geral do PT, José Eduardo Martins Cardozo, se reuniu com os dirigentes petistas na quarta e a decisão foi unânime: Dilma precisa sair dessa encruzilhada o mais rápido possível.
O assunto já foi motivo de mal-estar entre o secretário de Comunicação do PT, o deputado André Vargas (PR), que integra a Frente Parlamentar contra a Legalização do Aborto, e um grupo de mulheres do partido. Vargas escreveu em seu Twitter que o partido não pode ser pautado por um debate de "feministas". Na quarta, porém, ele decidiu amenizar o discurso. "Esse não é o tema mais importante dessa campanha, nem vamos dizer quem vai para o céu ou para o inferno. Não se trata de uma eleição para escolher líder religioso, mas, sim, quem vai ser presidente da República.", afirmou Vargas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário